Polícia Federal apreende bens, carros e dinheiro na casa de Eike Batista

Uma operação da Polícia Federal terminou com apreensões na casa do empresário Eike Batista, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Nesta semana, uma decisão judicial determinou o bloqueio dos bens de Eike e seus parentes.
A operação teve como objetivo garantir o pagamento de indenizações. Foram apreendidos o celular do empresário, documentos, 6 veículos (dois de luxo, um compacto e três utilitários), 16 relógios, um piano, dois motores para lancha, um Ovo Fabergé, uma escultura, um computador e 90 mil reais em espécie e mais de 37 mil reais em outras moedas.
O advogado de Eike, Sérgio Bermudes, se mostrou indignado e classificou a operação como “selvagem e brutal”, e ainda segundo o advogado “não havia sobrado [dinheiro] nem mesmo para comprar bananas para o filho de três anos”.
“Covarde”
Bermudes confirmou que a operação foi realizada de maneira correta, mas criticou a decisão da Justiça. Ele chamou o juiz Flávio Roberto de Souza de “covarde”, devido ao fato de o mesmo ter dado a decisão, mas não ter assinado o documento, que teve o carimbo de outro magistrado, o juiz Vitor Valpuesta.
O advogado do empresário ainda falou que vai entrar com uma denúncia contra o juiz Flávio de Souza no MP (Ministério Público), e no CNJ (Conselho Nacional de Justiça), pedindo a suspensão do juiz.