Após dois meses, Trensurb volta a usar composições acopladas

Exatos dois meses após o acidente com uma composição da série 200 na Estação São Pedro, a Trensurb voltou a disponibilizar para os usuários os trens acoplados durante o horário de pico. A medida dobra a capacidade de transporte de passageiros em comparação a um trem “convencional”. Por questão de segurança, a empresa determinou uma vistoria em todos os trens novos, o que inviabilizava a operação dos trens acoplados.
Até o momento, cinco dos 15 trens série 200 estão circulando e os demais serão integrados gradativamente à frota. Com a circulação das composições de oito carros – cada uma delas formada por dois trens série 100 (de 1985) acoplados – nos horários de pico, 26 trens são utilizados simultaneamente.
Duas composições de oito carros circulam pela Linha 1 da Trensurb nos horários de pico: entre aproximadamente 7h e 9h, no trecho mais movimentado do sistema, entre as estações Sapucaia e Mercado; e também entre aproximadamente 18h e 19h15, de Mercado a Novo Hamburgo.

O acidente

Em 7 de abril, o último vagão da composição 234 da Trensurb – comprada em 2014 – descarrilou e colidiu em uma placa de concreto, na Estação São Pedro, por volta das 17h 30min. O problema é, até hoje, o primeiro do tipo a acontecer em horário comercial desde o início da operação da Trensurb, há 30 anos.
Ainda em fase de testes, o veículo estava se dirigia pra Estação Mercado para começar a operação durante o horário de pico. Um dos truques (um dois dois conjuntos de rodas de um vagão) saiu dos trilhos. A borda lateral do trem, então, bateu em uma mureta da estação São Pedro. Não houve feridos no acidente.