Terremoto no mar Egeu deixa 6 mortos e mais de 200 feridos na Turquia

O abalo sísmico ocorreu às 8h51 (horário de Brasília), 14h51 na hora local. Ele foi registrado como de magnitude 6.9, mas foi revisado para 6.6.

Um forte terremoto de magnitude 6.6 na escala Richter foi registrado nesta sexta-feira (30) perto da ilha grega de Samos, no Mar Egeu. Pelo menos seis pessoas morreram e 202 ficaram feridas na costa da Turquia, segundo agências de notícias. Uma das mortes foi por afogamento.

O abalo sísmico ocorreu às 8h51 (horário de Brasília), 14h51 na hora local. Ele foi registrado como de magnitude 6.9, mas foi revisado para 6.6. O tremor foi perto da superfície a 10 quilômetros de profundidade, com epicentro a 14 quilômetros de Néon Karlovásion, na costa setentrional de Samos.

O terremoto foi sentido até em Atenas, capital da Grécia. A mídia grega relatou quedas de rochas e alguns danos na ilha de Samos, que abriga 45 mil pessoas e onde a maioria dos prédios é baixa. A população local foi orientada a ficar longe das áreas costeiras. Ao menos oito pessoas ficaram feridas.

Os maiores danos foram na Turquia, especialmente em Esmirna, que fica a 75 quilômetros em linha reta da ilha de Samos. Segundo a Proteção Civil turca, pelo menos 20 prédios desabaram na cidade após o sismo.

Imagens transmitidas pela TV DHA mostraram várias pessoas sendo resgatadas dos escombros de um prédio que desmoronou no bairro de Bayrakli. A edificação teria ao menos oito andares e colapsou totalmente por causa do tremor. Três pessoas foram resgatadas vivas dos escombros de prédios destruídos pelo terremoto.

“Estamos ao lado de nossos cidadãos atingidos pelo terremoto com todos os meios de nosso Estado”, escreveu no Twitter o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan. Já o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, disse que a União Europeia está “pronta a dar seu apoio”.

Turquia e Grécia vivem um momento de alta tensão por causa da exploração de petróleo e gás no Mediterrâneo Oriental, mas os ministros das Relações Exteriores dos dois países conversaram por telefone e prometeram “assistência e apoio recíprocos”.