Prefeito de Braga é afastado por suspeita de corrupção

A Procuradoria de Prefeitos e o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) cumprem, nesta sexta-feira, o mandado judicial de suspensão do exercício do cargo do prefeito de Braga, cidade localizada no Norte do Rio Grande do Sul, pelo prazo de 180 dias.

Segundo o Ministério Público, o afastamento temporário do político se deve em virtude da investigação realizada pela instituição que descobriu atos de corrupção envolvendo o prefeito e empreiteiros de São Leopoldo.

De acordo com o promotor Heitor Stolf Júnior, o prefeito solicitou dinheiro aos empresários investigados. O edital de licitação para a contratação de uma empresa para a construção da rede coletora de esgoto da cidade foi fraudado.

O Ministério Público também ressalta que são cumpridos dez mandados de busca e apreensão, nas cidades de Braga, Porto Alegre, Ijuí e São Leopoldo.

As apreensões de equipamentos eletrônicos e documentos ocorrem na sede da Prefeitura de Braga, em seis residências (uma em Braga, duas em Porto Alegre, duas em São Leopoldo e outra em Ijuí), na Superintendência de Licitações e Contratos e Superintendência Jurídica da Corsan, na Capital, na sede das construtoras e em um escritório de contabilidade.