Servidores estaduais iniciam greve contra parcelamento de salários

Em resposta ao parcelamento de salários anunciado oficialmente nesta segunda-feira (31) pelo governo do Estado, as entidades representativas decretaram greve por quatro dias, a partir de hoje. A mobilização deve afetar várias áreas, como saúde, segurança e, principalmente, a educação.
Entidades representativas da Brigada Militar dizem que os policiais devem ficar aquartelados. Porém, como a legislação não permite que os policiais paralisem totalmente suas atividades, deve haver uma “operação padrão”: os brigadianos não usarão equipamentos e viaturas que não estejam em condições adequadas para uso.
No caso dos policiais civis, servidores da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) e IGP (Instituto-Geral de Perícias) devem trabalhar apenas em ocorrências urgentes até quinta-feira.
Os servidores do CAFF (Centro Administrativo Fernando Ferrari), na Capital, bloquearam as entradas do prédio. Há uma manifestação dos funcionários do local. Nas escolas, os professores irão paralisar totalmente as suas atividades.
Servidores do Banrisul, da Corsan e de outras autarquias que possuem caixa próprio não irão aderir a paralisação.
Serviços de transporte coletivo (como ônibus e Trensurb), comércio e bancos ocorrem normalmente.