Servidores estaduais decidem durante a tarde sobre greve geral

Os servidores do governo gaúcho devem decidir, durante a tarde, se paralisam suas atividades e qual serão as mobilizações a serem realizadas em protesto contra o parcelamento de salários previsto para setembro e o corte de gastos feitos pelo governador José Ivo Sartori. Uma assembleia unificada está marcada para às 14h, no Largo Glênio Peres para definir se haverá apoio a greve dos professores.
Uma assembleia dos membros do Cpers (Centro dos Professores do Estado) foi convocada pelo sindicato no Estádio Gigantinho, na Capital e decidiu por uma paralisação total por três dias. Na maioria das escolas, as aulas foram suspensas hoje.
Servidores do Sinepe (Sindicato do Ensino Privado), do Sintergs (Sindicato dos Técnicos-Científicos) e da Afagro (Associação dos Fiscais Agropecuários) também decidiram paralisar por 72 horas.
Policiais civis e servidores da Susepe (Superintendência dos Serviços Penitenciários) também devem participar do ato, logo mais, às 14h. Eles fazem, desde o início da manhã, uma “operação padrão”, atendendo apenas graves considerados graves. Eles devem aderir a greve. Os serviços da Brigada Militar não são afetados.